sábado, 24 de outubro de 2009

O folclore de Portugal na Holanda - 1995

Rancho Cova da Beira no festival OpRoakeldais-Warffum
O relato desta viagem foi feito aqui na devida oportunidade. Não o fiz acompanhar das imagens que hoje é possível inserir e que também faço circular no youtube, fazendo parte do "Canal aroxovaz".
No que ao folclore diz respeito, o Rancho Cova da Beira da Junta de Freguesia do Fundão soube representar condignamente o Fundão e Portugal, com exibições que entusismaram grandemente os espectadores, sendo-lhe concedido em dois espectáculos o privilégio de alargar a sua exibição, num figurino muito rigoroso de gestão do tempo, em que esta prerrogativa só era dada se os espectadores estivessem de tal forma entusiasmados com a actuação, que os organizadores achassem que a mesma podia prosseguir para além do período inicialmente programado para cada grupo.
Esses momentos aconteceram muito pela ajuda do grupo de bombos, que conseguia levar os espectadores ao delírio.
Foi de facto uma experiência fantástica, numa altura em que o Rancho Cova da Beira se apresentava como um grupo muito coeso, homogéneo e com uma grande qualidade exibicional.
Pelas relações de amizade que ainda hoje subsistem com a família que na altura me acolheu e com quem tenho contactos regulares, posso dizer que o Rancho Cova da Beira deixou saudades na Holanda.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eu sou feliz !

Tal como eu o faço, para se poder fazer tal afirmação, depende do nível em que cada um coloca a fasquia do que entende como felicidade.
No meu perfil digo que: "Ser rico... é ter a família que eu tenho. Felizmente que há muitos outros tão ricos como eu sou".
É, pois, uma tradução de riqueza em que o factor de valorização não é apenas o dinheiro, já que para alguns só este faz a felicidade.
Mas ao falar de dinheiro e de felicidade, é claro que o dinheiro se torna indispensável para alcançar metas que contam para se chegar à felicidade. Só que devemos inseri-lo num contexto bastante alargado, de modo a que dele nunca fiquemos prisioneiros para alcançar as tais metas.
Outro entendimento que tenho, é o de que o dinheiro nunca deve ser maltratado. Se não, foge de nós.
E tratá-lo bem, é saber geri-lo de forma equilibrada e razoável, ou seja, que o gasto nunca supere o que é possível arrecadar.
Mas eu digo em título: sou feliz ! E é verdade.
Porque o ser ou não feliz e para além do nível da fasquia, depende também da ideia que cada um tem sobre a felicidade. E aí, tudo é relativo, dependendo da exigência a que a submetemos.
Um pequeno exemplo: para fazer feliz um menino pobre e sem brinquedos, basta dar-lhe um brinquedo que o menino rico já não queira, talvez porque já exigiu outro !
Novo exemplo, mas ao invés, conheço gente muito rica que, na minha perspectiva, não sabe utilizar o dinheiro a bem da sua própria felicidade. Apenas se pretende afirmar como rico, mas é pobre na forma como o usa para ser feliz.
Mas explicando a minha afirmação, posso dizer que alcancei na vida todos os objectivos que a tornam feliz. E talvez por não ser muito exigente quanto ao número, mas muito obstinado quanto aos objectivos, é que afirmo que todos foram alcançados.
Assim, criei para mim uma tabela de valorização das facetas que entendo essenciais para uma pessoa chegar a um primeiro patamar que o conduza ao bem estar e daí à felicidade. São elas:
- Família e harmonia no seu seio
- Profissão e actividades derivadas
- Contributo para com a sociedade
- Relação de amizade com os outros
- Bem estar com a sua consciência
- Otimismo e vontade de viver
Hoje sinto que me encontro num patamar bastante elevado em relação a todas elas, mas admito que este quadro possa não ser tão simples de completar para toda a gente, nos tempos que correm, mas se não todos, pelo menos o último nunca deve ser abandonado, pois facilita os demais.
Ora este meu blogue trata em grande parte de viagens, e até já disse aqui como é possível concretizá-las.
Tive a oportunidade de realizar muitos dos meus sonhos nesse campo, mas há um que surge, quase poderia dizer, de forma milagrosa - a visita a Toronto e Cataratas do Niagara. Já aqui disse como foi.
Também já aqui relatei que sofri um AVC. Apesar do que passei, hoje digo também que, de forma quase milagrosa, ultrapassei aquele pesadelo e tal experiência apenas tem contribuido para o aumento do otimismo e vontade de viver.
E sem acrescentar mais o quer que seja para justificar a minha afirmação, que espero nunca ter de modificar, só desejo que outros tenham a possibilidade de, como eu, dizer: sou feliz !

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rupert and the frog song-Paul McCartney

Viajando no tempo

Sem música a vida não teria o mesmo encanto. Esta é a conclusão a que cheguei, há muito, fazendo assim para mim todo o sentido aquele ditado popular: "quem canta seu mal espanta" ou aquele outro ainda "a música tende sempre a idealizar os sentimentos".

Já veterano tornei-me seu intérprete, como tenor do Coro Intermezzo, da Santa Casa da Misericórdia do Fundão e posso dizer que isso me faz muito feliz.

Mas usufruir desses sons maravilhosos é, no meu ponto de vista, um privilégio para todos os que não sejam muito duros de ouvido.

Quando os Beatles apareceram com a sua música fui comprando todos os discos, desde singles até LP.

A dado momento tive de parar de comprar e enveredei pela gravação nos velhos gravadores de fita. Quando surgiram os gravadores de imagem, foi no sistema Beta que gravei as imagens do Rupert and the frog song - "We all stand together", de Paul McCartney.

Por acidente, tais imagens desapareceram. E desde há alguns anos que procurava tê-las de novo.

Encontrei-as agora no You Tube em duas versões da mesma história de banda desenhada. Imagens encantadoras, com a não menos encantadora música, que não resisto a deixá-las aqui neste meu espaço.

Elas fazem-me viajar no tempo e com isso sentir-me rejuvenescido.

Mas dessa mesma altura temos outra música dos Beatles, também inesquecível para mim - Hey Judy.

Recordá-la aqui é dar largas à imaginação e voar no sentido contrário ao andamento dos ponteiros do relógio e tornar sublime a recordação de momentos que, embora afastados no tempo, estão tão presentes na memória, a justificar plenamente o ditado: recordar é viver.

Mas pela voz deste mini-intérprete é o MÁXIMO !!!