terça-feira, 13 de julho de 2010

Fundatur-um caso de amor ao Fundão

Um texto que hoje é divulgado no meu espaço "gosto-de-escrever" e que fez parte de um projecto de revista que haveria de contar a história deste caso. Não foi concluído, por razões que me ultrapassaram. Mas chegou o momento de dar a conhecer os nomes de todos aqueles que se empenharam em dar forma a um sonho, acreditando na máxima de que "o homem sonha e a obra nasce".

António Paulouro chamou-o de "um caso de amor ao Fundão". E tinha as suas razões.

Eis o texto: "um caso de amor ao Fundão".

terça-feira, 6 de julho de 2010

Viagem ...

Chegou-me às mãos, editado pela firma “Mebra”, que se dedica à comercialização de artigos sanitários, torneiras, acessórios de banho e canalização, acessórios de rega e outros, um pequeno desdobrável que despertou a minha curiosidade.
O seu título “Viagem…” foi apelativo da atenção que dedico a esse aspecto da vida e não resisto a publicá-lo aqui neste espaço, com a devida vénia.

“A Vida é como uma Viagem de Comboio. Cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes de percurso… e algumas surpresas agradáveis.
Quando nascemos, ao embarcarmos neste comboio, encontramos duas pessoas que acreditamos acompanharem-nos nesta viagem até ao fim: os nossos pais.
Nem sempre é verdade. Infelizmente, eles podem desembarcar a meio da viagem, deixando-nos órfãos do seu Afecto, Protecção e Amor.
Mas… durante a viagem, embarcam outras pessoas interessantes que também irão ser especiais para nós: os nossos irmãos, amigos, amores…
Muitas pessoas apanham este comboio para passearem. Outras, fazem desta viagem um mar de tristezas. Há aquelas que andam de carruagem em carruagem, prontas para ajudar quem precisa.
Umas descem e deixam saudades eternas. Outras, quando desocupam os seus lugares, ninguém percebe. Alguns passageiros que são importantes para nós, não estão sentados na nossa carruagem.
Mas isso não impede que, mesmo com grande dificuldade, atravessemos o comboio para chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não temos lugar ao seu lado porque alguém já o ocupou.
Façamos assim, esta viagem da melhor maneira possível.
Tendo uma boa relação com todos, procurando em cada um o seu melhor, lembrando sempre que em qualquer momento do trajecto, pode fraquejar e precisar do nosso apoio, tal como nós…
O Grande Mistério é não sabermos qual é a nossa estação !...
… E pensar se ao descermos do comboio sentiremos saudades !
Deixarmos os nossos filhos a viajar sozinhos…
Separar-nos dos amigos, do Amor da nossa vida…
Mas agarramo-nos à esperança de que, em qualquer momento, estaremos na estação principal e teremos a emoção de os ver chegar não só com a bagagem que tinham quando embarcaram, mas também com aquela que ajudámos a construir, tornando-a mais valiosa.
No momento em que o comboio reduz a velocidade a expectativa aumenta … !
Quem entrará ? Quem sairá ?...
Agradecemos a todos os que fazem parte da nossa “viagem” e que, mesmo não sendo no lugar do lado, com certeza será na mesma carruagem ! MEBRA”.

Interessante, muito interessante mesmo. Porque qualquer que seja a actividade de cada um de nós, qualquer que seja o tipo de interesse por que nos movemos ou qualquer que seja o ritmo com que nos movimentamos, jamais devemos perder de vista este aspecto da vida: todos estamos em VIAGEM ! E toda a VIAGEM tem um fim !

domingo, 4 de julho de 2010

UMA MÚSICA PARA O ALÉM

Ninguém pensa em morrer. Eu também não.

Mas no dia em que tal acontecer, e ninguém o pode evitar, para além dos amigos que queiram acompanhar-me ao local que designam por "última morada", eu quero ter lá a companhia da música, que Ludwig van Beethoven dizia ser "o idioma de Deus".

Não uma música qualquer, mas a que aqui se reproduz.

Quero-a por companhia para o além, na convicção de que ela ajudará o meu espírito a fazer um percurso que pode ser mais tortuoso ou menos tortuoso, consoante o momento em que me chegue a "carta de chamada", e que procurarei seja o de um momento em que me encontre totalmente de bem com a minha consciência.

Se assim acontecer, terei sabido justificar o desígnio supremo que a todos em geral e a cada um em particular é destinado para a efémera passagem por este torrão, a gravitar no infinito.