terça-feira, 27 de setembro de 2011

2011 - ITALIA CLÁSSICA

O programa que o operador Pinto Lopes Viagens colocou à nossa disposição sobre Itália, foi o adequado aos objectivos pessoais definidos para este ano. Ainda mais porque também se realizou em Setembro.
Permitiu rever Roma, Pisa e Veneza, mas também conhecer Assis, Siena, Florença e Pádua.
Aguardados pela guia Patrícia no aeroporto de Roma e integrados no grupo, seguiu-se a panorâmica da cidade para nos pôr em contacto com a capital do Império Romano e toda a sua monumentalidade. E por mais vezes que se visite, nunca esta cidade se esgota na oferta de motivos de interesse para o turista, face à sua grande riqueza arquitectónica e todo o seu património cultural e artístico.
O dia seguinte iria permitir-nos fazer de novo a visita ao museu do Vaticano, capela Sistina e Basílica de S. Pedro, não só pelos tesouros e obras de arte ali existentes, como pelo simbolismo daquele lugar para quantos acreditam no cristianismo.
Com a tarde livre, cada qual procurou cumprir os seus objectivos pessoais de visitas, acontecendo connosco ficarmos pela praça do monumento a Vitorio Emanuele II, que os romanos conhecem como "La Tarta". 
Dali partindo para a Via dos Foros Imperiais, até ao Coliseu, e depois pelo centro histórico confinante com a famosa Via del Corso, foi-nos possível entrar na Igreja de Santa Catarina de Siena, na Basílica de Santo Inácio de Loyola, para além do Panteão e Fonte de Trevi, que também estava previsto ser  visitada à noite. Assim foi possível vê-la de dia e de noite.
Mas também a praça Navona iria ser visitada por todo o grupo, apreciando o trabalho ou adquirindo as obras que os inúmeros artistas ali executam e expõem.
O terceiro dia foi iniciado com a saída para Assis, para ficarmos com uma ideia sobre esta cidade medieval, dando-nos também a possibilidade de visitar a Basílica onde se encontra o túmulo de S. Francisco, cuja construção foi iniciada em 1228.
Também aqui foi o almoço, após o qual rumámos para a cidade toscana de Siena.
Nesta cidade medieval começámos por visitar a Basílica de San Domenico, onde se encontra a cabeça de Santa Catarina, a padroeira da cidade, da Itália e da Europa.
Interessante foi conhecer o significado das "Contrade", os bairros que se envolvem nas famosas corridas do Palio, simbolizado num ambicionado estandarte de seda executado para o efeito, que têm lugar na Praça do Campo, uma das maiores praças medievais da Europa, onde milhares de pessoas se apinham no centro, assistindo à tresloucada corrida de cavalos que se desenrola à sua volta, podendo ser vencedor um cavalo sem cavaleiro, se este ficar pelo caminho.
Mas a famosa Catedral de Siena foi também outro motivo de interesse para a nossa visita.
Em Florença, onde havíamos chegado na véspera, iniciamos a visita à cidade sendo conduzidos pela guia local à Igreja de Santa Cruz, com o túmulo de Miguel Ângelo, entre outros.
Passando perto da Ponte Vechio e depois pela Piazza de Signoria, dirigimo-nos à Piazza del Duomo para conhecer a Catedral Santa Maria dei Fiore e o Baptistério, com a famosa Porta do Paraíso. Finda a visita à Catedral seguir-se-ia a tarde livre para então se alargar o conhecimento sobre esta cidade, onde a presença da arte a torna numa das mais famosas do mundo.
Mas em termos pessoais o dia acabou pelas 12,00 horas nesta praça, com um inoportuno desfalecimento que me levou à urgência de um hospital local, onde permaneci toda a tarde, seguindo-se o regresso forçado ao hotel.
Logo pela manhã do dia seguinte rumamos a Pisa, com a sua emblemática torre inclinada devido à inconsistência do terreno em que foi construída, mas que a tornou numa das mais famosas atracções turísticas de Itália.
Mas o Campo del Miracoli não nos oferece apenas como motivo de interesse a inclinada Torre, porque a Catedral e o Baptistério são outras das razões que nos trazem a este famoso lugar da região da Toscana.
Ainda neste dia tivemos a oportunidade de visitar Pádua, onde a grande atracção é a Basílica de “Il Santo”, como é referido Santo António nascido em Lisboa, mas cujos restos mortais ali se encontram depositados.
A igreja começou a ser construída a partir de 1232 e apresenta características que a tornam algo invulgar, com minaretes e cúpulas bizantinas, havendo opiniões que o justificam pelo facto de as ordens mendicantes, dedicadas à pregação e à pobreza, por vezes se instalarem em edifícios existentes que depois restauravam e adaptavam às suas necessidades.
Ainda nessa noite ficámos instalados nas proximidades de Veneza, para que no dia seguinte fossemos levados de vaporeto para o seu centro histórico, começando pela famosa Praça de S. Marcos.
E foi o Palácio dos Doges, sede do governo e Palácio da Justiça, que recebeu a nossa primeira visita, permitindo-nos passar pela Ponte dos Suspiros para o edifício do outro lado do canal, onde se encontram as celas que recebiam os condenados.
De seguida foi feita a proveitosa visita guiada à Basílica de S. Marcos, seguindo-se tempo livre que permitiu visitar outros pontos de interesse, como Ponte de Rialto e o Museu Correr, para além das buliçosas artérias de Veneza, com uma vida e um encanto inigualáveis.
Se, tal como foi dito no início, o programa se adequou perfeitamente aos nossos objectivos pessoais, também ele foi valorizado pela guia Patrícia, que sempre esteve à altura das circunstâncias, mas no meu caso particular com uma postura digna do maior apreço.
E para que o grupo seja recordado, aqui fica a "foto de família", também obtida em Veneza.